E assim chega o último
dia do ano 2014, e pela primeira vez, sinto-me triste por acabar esse ano onde
tive muitas realizações pessoais e para futuro profissional. Foi o ano que cheguei
a maioridade, e cresci mais culturalmente, desenvolvi minha escrita (ainda
muito amadora) e conquistas na áreas jornalísticas. Então como é o meu blog,
mesmo que não falo tanto de mim, separo
aqui cada mês com registros que fiz durante algo que achei importante na minha vida em dois mil e
catorze.
Janeiro
Já começo o ano com uma
nova idade, em 12 de janeiro faço aniversario, e esse ano fiz os meus dezoito
anos (que já está bem perto de acabar) e como gosto de festas temáticas, ganhei
uma sobre Harry Potter, onde tenho um amor pelo os livros e filmes desse os
meus cinco anos. A decoração foi só na mesa que ficou cheia de feijõezinhos de
todos os sabores, e ao redor coloquei todos os livros, e mais alguns outros
objetos como a varinha, o box Wizard’s Collection, vira-tempo, boneco do Sirius Black (personagem
favorito), símbolo relíquias da morte, cachecóis das quatro casas, e no centro
o bolo que tinha nomes dos personagens, feitiços , miniaturas do elfo Dobby, varinha,
pomo de ouro e o cachecol de Hufflepuff.
E no fim do mês faço
minha primeira viagem internacional, o mais clichê destino de todos: Orlando.
Mas foi realmente uma viagem de grandes importâncias, conheci os grandes
parques da Universal e do mundo de Walt Disney. Tirei foto com uma moça vestida
como a Ariel, chorei entrando no parque de Harry Potter e presenciei um evento
com a presencia dos atores dos filmes de Harry Potter (chorei mais ainda),
conheci o restaurantes Hard Rock, com um acervo de roupas, documentos do mundo
rock e punk, e o Planet Hollywood, também um grande acervo dos maiores filmes
de toda a historia do cinema e por fim visitei a NASA e presenciei em uma noite
congelante um foguete decolar. Foram 20 dias maravilhosos.
Fevereiro
Foi o mês que visitei a
exposição no Museus de Imagem e do Som (MIS) sobre David Bowie, foi um momento
especial para a meu “bowienismo”. Como já escrevi bastante sobre a exposição no
post anterior, vou poupar os meus leitores.
Só digo que a cada visita que aconteceria nos próximos meses, eu presenciava
novas descobertas de Bowie e seu legado que ainda continua.
E no fim do mês mais
uma exposição maravilhosa, dessa vez um
momento especial para um fã do poeta, Cazuza. Sua exposição que
aconteceu no Museu da Língua Portuguesa, em uma parte não tão grande, mas que
mesmo assim foi tocante, com a voz de Caju ecoando por todas as salas, e objetos
como o marcante All Star, o óculos Ray-ban, a badana que ele usava, e até uma
carta para sua passarinha, o apelido que ele deu para sua mãe Lucia.
Março
Volto ao MIS para conferir
as grandes fotografias da Música e do Cinema por Mick Rock. Em uma única sala, um piano com
quadros encima com fotografias de Lou Reed, Mick Jagger e David Bowie, que por
sinal Bowie é o mais retrato, com fotografias como Ziggy Stardust, e junto com
seus grandes amigos e reis do Glam Rock, Iggy Pop e Lou reed, o mais
interessante é a cama abaixo da imagem dos três juntos. Alem deles, e nas paredes
vermelhas da sala, fotografias de do personagem icônico Frank N Furter (Tim
Curry) do filme The Rocky Horror Picture Show, Ozzy Osbourne com a cara limpa,
uma Madonna estilo rock e duas fotos de Freddie Mercury nos tempos de cabelos
longos.
Abril
O grande Festival de música
Lollapalooza, que reuniu bandas que eu gosto muito, e que assisti sozinha,
mesmo indo com meus grandes amigos, mas cada um foi atrás de suas bandas
favoritas. Para começar pela banda que foi um privilégio, e que já risquei da
minha lista de bandas do ano 80 que amo, os Pixies fizeram um show tão memorável,
que ainda me pego lembrando-se de todos cantando o maior hino deles “Here Comes
Your Man”. A outra banda é a de indie rock Phoenix, eu estava com a camiseta
escrita “Trying To Be Cool” e lembro até
hoje da minha choradeira quando encostei no Thomas Mars e quando tocou a música
“Girlfriend”. E por fim o ultimo show dos dois dias do festival, era Arcade
Fire, que entrou um minuto mais cedo, e prontos para acabar mesmo com todas as
minhas forças, foi tudo lindo que até beijei minha camiseta de Reflektor.
Maio
Foi o mês muito
especial, pois o nascimento desse meu pequeno blog Fita Alternativa, um lugar
agora que escrevo esse texto, e que escrevo sobre o que mais amo nessa vida, os
filmes e a música, tão presente no meu dia-a-dia, e que sempre mais quero me aprofundar.
Realmente um lugar onde eu posso me expressar, e mostrar para os interessados
ou não, o que penso sobre toda essa cultura e genialidade. Então eu só tenho
que agradecer a todos que leem os meus textos, comentam, me mandam mensagens
dando dicas e elogios, criticas, e virando um leitor fiel. Fita Alternativa é a
minha voz.
Junho
Algo importante para um
amante de Stanley Kubrick, com o especial que o Cinemark proporcionou, eu tive
a oportunidade de assistir “Laranja Mecânca” nas telonas, e pode parecer bobo
falar disso como algo marcante. Mas para mim, assistir um filme de meu diretor
favorito que já faleceu anos atrás, e que nunca terei a sensação de esperar por
algum filme dele, como os sortudos das décadas de 60, 70, 80 e 90, me faz
colocar esse momento pequeno, e tão especial para mim. Lembro-me de ir com os
meus dois melhores amigos, que também gostam do filme, mas eu já mais exagerada
fui com a camiseta estampada com a cara de Alex DeLarge com a frase “Got A
Milk?”.
Julho
Mais uma exposição que visitei,
foi a da artista plástica japonesa Yayoi Kusama, o nome da mostra era “Obsessão
infinita”. Achei tão interessante esse transtorno da artista em repetir o
elemento, que seria bolas, e a partir dessa obsessão criou obras magnificas. Lembro-me
que durante a exposição, entrei em uma sala escura como um cinema, passava gravações
de Kusama criando suas obras, que incluíam o nudismo e orgias, tudo com muitos
efeitos psicodélicos, foi o que mais me interessou que fiquei a maior parte do
tempo assistindo esses vídeos.
Agosto
Foi o ano da Bienal do
Livro, e grandes eventos legais acontecerem, e ainda não consegui conhecer o meu
escritor da infância, Mauricio de Souza (quem sabe na próxima), mas tirando a
decepção, comprei livros da Agatha Christie. Foi um dia que andei bastante e
conheci filas enormes para pagar pelo os livros, ou para tirar fotos no estande
do Star Wars ou sentar no tão desejado trono de Game Of Thrones.
Setembro
Na estreia da exposição “Música & Cinema: O Casamento Do Século?” eu
estive presente, e nela eu me senti tão bem, pois juntou em um lugar duas
coisas que amo, o cinema e a musica. E o mais sensacional da exposição, são os
filmes e suas trilhas sonoras marcantes, como o de “2001: Uma Odisseia No
Espaço”, “A Pantera Cor De Rosa”, “007”, “Star Wars” e assim vai... É um grande
acervo, e multimídias mostrando essas músicas, e cenas. Foi uma viagem através dos anos do cinema
mudo, que não seria o mesmo sem a música, até os clássicos e atuais. Mesmo a exposição
sendo francesa, existem filmes de todo o mundo, principalmente o Brasil.
Outubro
Foi um mês
maravilhoso. Na parte profissional foi muito marcante, tive o privilegio de entrevistar o ator Ghilherme
Lobo, do filme “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”, como uma fã do filme. Essa
entrevista além de importante para minha carreira jornalística, foi o momento
importante para mim que quero me especializar na área de cinema, foi o momento
que me senti fazendo o que mais gosto, e esse sentimento não tem igual. E para
quem quiser assistir a entrevista clique aqui.
Além disso, a faculdade que estudo jornalismo, Belas
Artes, teve sua semana de comunicação, que reuniu grandes nomes da música
brasileira, com debates sobre rock e do festival de 67, foi uma semana especial
para mim. Ainda mais pois conheci algum de meus ídolos, o genial Gerson Conrad,
que fez parte do grupo Secos & Molhados nos anos 70. E o que mais me
agradou nele, foi sua gentileza em me
dar atenção e ouvir como eu amava o grupo, além de receber o livro escrito por
ele “Meteórico Fenômeno” autografado por ele, uma foto com o astro, ele ainda me disse “Saiba
que você fez minha noite”.
E por ultimo presenciei no teatro o que seria considerado
o melhor musical deste ano, sobre a vida de Cazuza, a peça “Cazuza – Pro Dia
Nasce Feliz”. Foi uma noite de emoção para mim, ao ouvir pela primeira vez o
ator/cantor Emilio Dantas como Cazuza,
eu me arrepiei no mesmo segundo. A historia diferente do filme (que eu amo) incluíram
Ney Matogrosso, que já disse em um dos post foi muito importante para o sucesso
de Barão Vermelho e Cazuza. Resumindo esse momento, durante toda a peça, eu
estava vendo cazuza vivo naquele palco.
Novembro
Depois de sete anos que tenho como minha banda
favorita Kings Of Leon, eu consegui ir a um show deles, depois de duas
tentativas que tentei ir e não conseguir na época tinha chegado o momento. E
foi um dos melhores dias da minha vida, fiquei tão perto do palco e via com lagrimas
todos, e me dava até um espanto por não acreditar que finalmente estava lá
assistindo.
E mais um coisa maravilhosa aconteceu nesse mês. Fui
até a Livraria Cultura, e conheci mais um ídolo, Ney Matogrosso que estava lá para
uma sessão de autógrafos sobre o seu filme “Olho Nu” no qual já escrevi aqui no
blog. O momento de toca-lo e dizer o quanto ele era importante para mim foi
gratificante em receber sorrisos e agradecimentos de Ney. E hoje guardo seu
autografo e minha foto com ele com todo amor do mundo.
E por ultimo passei uma tarde maravilhosa no parque
ao som ao vivo de Tiê e Karina Buhr cantando Secos & Molhados, tive o prazer
de falar com elas e são um amor, como suas musicas. E para terminar a noite,
assisti ao ar livre o filme "Little Miss Sunshine".
E
termino, com meu ultimo show do ano, onde assiti na Galeria Olido o “Infernynho”
que reunia Ney Matogrosso e Marilia Bessy. A energia do show foi tão grande que
não agentei em ficar na cadeira, e fui para perto do palco, segurando na mão de
Ney varias vezes bez a minha noite e esse fim de ano.
Agora só comemorar o ano novo!
0 comentários