No primeiro mês deste ano aconteceu uma
exposição maravilhosa no Museu de Imagem e do Som (MIS) em São Paulo, sobre a trajetória
de um grande e importante ícone de todo o tipo de arte, David Robert Jones, ou
melhor, David Bowie. E agora no ultimo mês do ano, o documentário sobre a exposição veio para as nossas salas de cinemas, pela rede Cinemark por apenas
dois dias.
O Documentário foi gravado a
partir da exibição "David Bowie Is", criada pelo Museu Victoria &
Albert, em Londres, com a narração dos curadores Victoria Broackes e Geoffrey
Marshall, o filme segue mostrando e explicando objetos que estão expostos, a trajetória
de 50 anos de carreira, com muitas histórias sobre ele e seus fãs, além de
contar com participações especiais e importantes que incluem o estilista japonês,
Kansai Yamamoto que fez os figurinos de Ziggy Stardust, o personagem mais
importante de Bowie.
Yamamoto conta no documentário, como foi o momento que ele viu David Bowie no palco vestindo suas criações e que primeiramente ele se assustou, pois as roupas haviam sido criadas para modelos femininos, mas que depois ele se sentiu tão emocionado com aquilo. O estilista disse que quando começou a trabalhar com o músico, foi como ser “Uma só pessoa”, mesmo com toda a dificuldade em se comunicar, por falarem línguas totalmente diferente “Meu inglês, há 40 anos era horrível” diz Yamamoto durante seu discurso.
Yamamoto conta no documentário, como foi o momento que ele viu David Bowie no palco vestindo suas criações e que primeiramente ele se assustou, pois as roupas haviam sido criadas para modelos femininos, mas que depois ele se sentiu tão emocionado com aquilo. O estilista disse que quando começou a trabalhar com o músico, foi como ser “Uma só pessoa”, mesmo com toda a dificuldade em se comunicar, por falarem línguas totalmente diferente “Meu inglês, há 40 anos era horrível” diz Yamamoto durante seu discurso.
Eu me sinto até honrada de ter assistido ao filme com tão curto tempo em cartaz, pois é realmente algo essencial para mais um entendimento da obra de David Bowie. O longa me fez voltar as quatro vezes que fui à exposição no começo do ano. Lembro-me que a cada visita mais emocionada eu ficava, lógico que no ultimo dia eu fiquei naquele drama chorando na última sala que era maravilhosa, onde passava vários vídeos de suas performances e ao redor da sala, os figurinos que tanto via em fotos e agora estavam lá na minha frente.
Eu sentia meu corpo inteiro tremer e as lágrimas correndo pelo meu rosto. Como uma “Bowieana” declarada, foi emocionante ir ao cinema, um lugar que me sinto em casa e ver não só o filme, mas outros “Bowieanos” vestindo camisetas com o rosto de bowie (como eu fui) e até os mais ousados, vestindo roupas estilo andrógeno, foi o momento que eu voltei a ter aquele sentimento forte.
David Bowie é aquele artista
emblemático. Sua vida é
feita de momentos emblemáticos, são momentos que construíram estilos e ideias, que o fazem hoje revolucionário no mundo,
não só da música, mas também no cinema, na moda e até na arte. O título do
projeto traduzido é “David Bowie É” e David Bowie é para cada pessoa um ou
muitos significados.
Quase no fim do documentário os fãs que estavam na exposição falam o que David Bowie É para eles e vieram tantas coisas, “David Bowie É Gênio” “David Bowie É Meu” “David Bowie É Deus” e assim vai...
Quase no fim do documentário os fãs que estavam na exposição falam o que David Bowie É para eles e vieram tantas coisas, “David Bowie É Gênio” “David Bowie É Meu” “David Bowie É Deus” e assim vai...
Agora se perguntassem para
mim o que “David Bowie É”, eu falaria “David Bowie É David Bowie", pois tudo que
ele fez foi e é único. A sua genialidade em criar os personagens a partir da
leitura de livros e filmes; As suas performances
com toda aquela androginia através da mimica; Na criação de suas músicas,
através de frases embaralhadas. São tantas coisas que defini-lo é realmente impossível, por isso escolho o
seu nome.
Por Isabella Jarrusso
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