Ele é Presley, Elvis The Pelvis .

By Isabella Jarrusso - sexta-feira, maio 02, 2014


Um artista que foi o meu  meu primeiro ídolo da música e bem importante para a minha construção do meu gosto musical, só podia ser Elvis Presley. Quando era criança através de meu pai que sempre foi um grande fã de Elvis, acabou me influenciando. 

Eu ouvia os discos e dormia ouvindo um CD chamado “As melhores músicas do Rei”, no meu walkman. Além dos discos, o a minha animação favorita era Lilo & Stitch, por se tratar de um filme com Extraterrestres (Sim, eu adorava ET's) e de uma menininha que era apaixonada por Elvis Presley

Ele foi um artista, que convenhamos, graças a ele maioria de bandas e cantores que conhecemos e amamos foram influenciados por ele. Por exemplo, David Bowie, que já disse anos atrás, que começou a se “entregar” para o mundo da música, aprendendo a tocar muito instrumentos e se apresentar para os seus amigos escoteiros fingindo ser Elvis, "Eu vi uma prima minha dançando 'Hound Dog' e eu nunca tinha visto ela se levantar e se mover tanto por nada. Realmente me impressionou, o poder da música. Comecei a procurar discos depois disso.". Isso é bem claro, quando vemos algumas performances de Bowie dançando, tem um pouco “Elvis The Pelvis”. 

Elvis teve muitas fases durante os anos 50,60 e 70 (até sua morte em 1977). Ele começou sua carreira no blues em meados dos anos 50, até o surgimento das primeiras formas do Rock’n Roll, o Rockabilly. 

É fato que Presley foi um dos responsáveis para a nova era da música e cultura, desafiando a sociedade conservadora da época... E que época dura para ele, além de sofrer o preconceito por causa de suas origens humildes, por ser um "caipira sulista",  também existiam de um lado os burgueses brancos que achavam o estilo muito vulgar e os negros que diziam que o rock “filho” do R&B, era música tocada por negros e então só eles deveriam cantar. 



Ele também foi um dos primeiros artistas que o marketing começou a usar, principalmente na época que ele foi convocado para entrar no exército e filmes que só tinha razão para serem feitos por ter Elvis no elenco e não tinham muita qualidade, não o considero um grande ator, mas existem exceções, os filmes “Love me Tender”, “Viva Las Vegas” e “Jailhouse Rock”, foram considerados clássicos do cinema. Mas creio que esse lado comercial ao redor do músico, não o deixou ter tanta liberdade para ser quem realmente era e isso acontece muito com artistas dessa era.

Até hoje Elvis vende muito, mesmo depois de sua morte, o site oficial do cantor sempre está criando homenagens e lançando discos, como que eu particularmente participei, sobre fãs do mundo inteiro mandarem suas fotos e votar nas músicas para um novo CD, que na capa teria um mosaico do Elvis com as fotos dos fãs. E então depois de alguns meses, recebi o e-mail do site dizendo que eu estaria no mosaico e se eu quisesse achar minha foto (que ficou minúscula), era só procurar e não é que eu estava lá? Até o CD e o pôster enorme do mosaico eu comprei e ficava falando para meio mundo, “Olha, eu estou na capa do álbum”, tudo algo comercial, que ninguém escapa.

 E ele também ainda é motivo de notícia e a mais recente foi o projeto que  transformou o DNA de Elvis em uma música inédita ou as negociações para um cinebiografia com o direção de Baz Luhrmann. 

Tirando esse lado, digamos oportunista que usam a fama de Elvis Presley para ter um ganho, ele conseguiu deixar seu marco na história, também pelo seu talento que era inegável, sua presença de palco não tinha igual, seus figurinos únicos, uma voz que era linda e forte  e que permaneceu assim até o seu último show cantando um cover de “Unchained Melody” (fico emocionada todas às vezes).



Por Isabella Jarrusso - 02/05/2014

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