Com amor para Audrey

By Isabella Jarrusso - segunda-feira, maio 05, 2014


Grande é minha felicidade em escrever sobre uma mulher que tanto inspira e ainda é uma grande influência para o cinema, a moda e como ser humano. A única, Audrey Hepburn.  

Quando assisti o documentário sobre seu filme“Sabrina”, um dos convidados a dar um depoimento disse: “Ela era moleca, tinha um pouco de menino travesso, mas ao mesmo tempo feminina. Diferente das mulheres de Hollywood que eram bronzeadas, loiras, com cabelos longos e saias rodadas”. Acho que é isso que faz Audrey tão única, ela era mais real. 

Não creio que Marilyn Monroe seja a diva ícone do cinema clássico hollywoodiano, claro que adoro seus filmes e ela realmente fez historia no cinema, como muitas outras. Mas simplicidade e papéis de Audrey, os mais diversos como de uma princesa para uma prostituta, me fazem elegê-la a melhor. 

É difícil de acreditar, mas ela passou por preconceitos, por causa do seu corpo e não ter a beleza clássica. Mas isso que a fez provocar na sociedade da época sendo apenas diferente, com seus cabelos curtos e escuros, com figurinos que ainda tem grande marca para estilo até hoje.

Com a ajuda de estilistas como a grande Edith Head, que foi a responsável por figurinos marcantes de filmes como Princesa e o Plebeu (1953) e Sabrina (1954).Além de Edith, um grande amigo que acompanhou Audrey, foi o estilista Hubert de Givenchy, que foi responsável pelos os figurinos imortalizados, em filmes como Bonequinha de Luxo (1961) e Cinderela em Paris (1957)

O que faz admirar mais Audrey além de seu talento artístico, seria a sua parte humanista. Ela sabia que o mundo tem pobrezas extremas e problemas que muitos apenas fingiam não ver, ela se dedicou até o fim da vida em ajudar pessoas através de projetos sociais, sendo a Embaixatriz da UNICEF e creio que não era para algo comercial, ela realmente era assim, deixou todo o glamour e usou o dinheiro desse glamour não só para ela. 




Essa simplicidade que Audrey tinha deve-se muito ao que ela passou quando mais nova, ela sofreu com a guerra, foi uma vitima dos nazistas atrás de sua família. Isso é mais uma razão para ela ter feito parte da UNICEF, pois foi essa organização que a salvou com comida e suprimentos após o término da Segunda Guerra Mundial. Além de tudo, ela tinha um pensamento tão sincero e realista sobre o amor, a beleza e o mundo.

Então o dia que era para ser o seu aniversário de 85 anos, faço essa pequena homenagem para ela escrevendo algumas poucas de muitas palavras que queria dizer, mas deixo para escrever mais de Audrey no futuro, porque é sempre bom falar de uma pessoa tão genial e grande como ela foi. 

Agora deixo com uma das minhas cenas favoritas (de muitas, foi difícil escolher uma) do filme “Sabrina”, onde ela canta “La Vie en Rose” com uma interpretação impecável, apenas assista e desfrute da linda cena.


“O segredo da minha lucidez é não acreditar em juventude eterna.”

Audrey Hepburn



Por Isabella Jarrusso - 04/05/2014

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