A clássica animação da Disney "A Pequena Sereia" está completando seus 25 anos. E o por qual motivo de escrever sobre um desenho de princesa?
Bem, este filme marcou em muitas maneiras a minha vida, por incrível que pareça. Como já deu para perceber filmes marcam a minha vida e isso vem desde o momento que comecei a assistir filmes.
Desde criança tinha aquele sonho desesperado de ser uma Ariel, ou seja, ser uma sereia. Eu me identifiquei, porque eu amava tanto o fundo do mar que até hoje não como frutos do mar. Meu cabelo hoje em dia são ruivos e não digo que foi a Ariel que me fez escolher essa cor, mas que teve um empurrãozinho, ah teve!
O conto real da sereia é do escritor Hans
Christian Andersen e é bem
mais triste, sem aquele final feliz. Ela também se apaixona por um príncipe
(no caso, humano) que salvou como no desenho, mas quando consegue fazer o trato com
a bruxa do mar (que nem é a vilã no conto) de se transformar de sereia para
humana, ela chega tarde demais e vê o que pensava ser o seu amor casando com
uma outra mulher, assim ela se suicida e vira um espécie de espirito. Mas como os
estúdios de Walt Disney não fariam um desenho tão trágico, transformaram a história triste da sereia em algo
mais infantil e feliz.
Assistindo os bônus da edição especial de DVD, mesmo tendo o eterno VHS já gasto de tanto assistir todos esses anos, descobri que para o filme ser feito demorou muitos anos, pois a historia foi descartada algumas vezes ainda na época que Walt Disney estava vivo (que chegou a falecer em 1966). Só então nos anos 80 resolveram mergulhar de vez para criar o longa-metragem que a Disney estava precisando para entrar em seus clássicos.
A animação que mostra uma historia de amor mais diferente dos outros desenhos, vemos uma sereia com uma cauda verde, o cabelo longo e vermelho, com uma inocência, uma curiosidade sobre o mundo dos humanos e com uma voz poderosa. A sua coragem por amor e felicidade ainda pode parecer clichê e que seja, mas isso não tira sua grandeza.
Como um musical, existe a trilha sonora original do filme, que é realmente fantástica e que mereceu o prêmio da academia. Ainda nos bônus descobre-se todo o grande trabalho de criação dessas músicas, como aquela mais tristonha e romântica- que eu ainda sei cantar- "Parte Do Seu Mundo". E a que mais deu trabalho na letra e no arranjo foi "Aqui No Mar", que é realmente uma obra prima.
Essas marcas fazem com que Ariel virasse um dos personagens animados mais apaixonantes da historia do cinema. E que ainda faz "parte do MEU mundo"
Por Isabella Jarrusso
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