Não sou nenhuma amante de filmes de terror.
As razões para isso é que eu sou uma medrosa, que fecha os olhos em quase todas
as cenas mais assustadoras.Mas mesmo assim, fui assistir o tão esperado Annabelle (2014) no cinema.
É um filme tradicional de terror, que não conseguiu chegar ao mesmo efeito que causou o seu antecessor, “Invocação do Mal” que foi considerado um dos filmes de terror mais surpreendentes pelo o público e também na forma narrativa e eu concordo.
É um filme tradicional de terror, que não conseguiu chegar ao mesmo efeito que causou o seu antecessor, “Invocação do Mal” que foi considerado um dos filmes de terror mais surpreendentes pelo o público e também na forma narrativa e eu concordo.
O longa conta a história do casal John (Ward Horton) e Mia que coincidentemente o nome da atriz é Annabelle (Walli). O casal está prestes a ter o primeiro filho. E John, compra uma boneca para a esposa, pois ela é colecionadora. Até que a casa deles é invadida por dois membros de uma seita satânica e a boneca Annabelle acaba sendo recipiente de uma entidade maligna. E assim, começam todos aqueles acontecimentos sobrenaturais.
O que achei interessante em “Annabelle” foi o modo
de uso da câmera. Criando grande tensão nas cenas de suspense. Por exemplo,
o balanço violento da tela, principalmente quando os protagonistas são atacados no começo
do filme e a câmera focando por um longo tempo o rosto da diabólica
boneca, fazendo uma tensão se irá ou não acontecer
alguma coisa.
Os atores não marcam tanto como o casal
Ed (Patrick Wilson) e Lorraine
(Vera Farmiga) de “Invocação do
Mal.”. Não é nada ruim, mas também não são personagens tão interessantes. A protagonista
Mia, que parece ser uma sensível moça, que acaba de ter seu primeiro filho e
como toda mãe, ela só pensa em proteger seu bebê que está em perigo.
Lembrando o filme antecessor, a mãe tentando proteger as suas três filhas.
E conversando com meu amigo, ele me fez perceber que
alguns aspectos que são mostrados no longa, faz lembrar muito o clássico “O
Bebê de Rosemary”. Essas semelhanças seriam o jovem casal que esperam por um
filho, mudarem para um prédio, a seita demoníaca e até o carrinho de bebê. Não
que seja uma coisa ruim essa comparação, mas penso que seja de alguma maneira
uma forma de inspiração em um grande filme de terror de 1968. Anabelle não é um filme revolucionário, mas não deixa de
ser bom para o gênero proposto.
Por Isabella Jarrusso - 15/10/14
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